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Tratamentos

Apneia do Sono (SAHOS)

É uma expressão geral para designar problemas respiratórios que ocorrem durante o sono. Caracteriza-se pela obstrução da via aérea ao nível da garganta, levando a paradas respiratórias com duração em média de 20 segundos. Muitas pessoas que sofrem da doença não percebem os sintomas, na maioria das vezes, ela é descoberta por quem dorme com a pessoa afetada. Se você sofre de diabetes, problemas cardíacos ou mesmo de excesso de peso, consulte o médico especialista em Medicina do Sono, pois a origem pode estar neste problema.

SAHOS e o Diabetes tipo 2

Recentes estudos sugerem que a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) contribui de forma independente para doenças neuroendócrinas. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, estima-se que 40% dos portadores de apneia do sono sejam diabéticos. Resistência a insulina e a glicose - Ocorre independentemente do índice de massa corpórea (IMC) em populações de pacientes com SAHOS.

A privação e a fragmentação do sono contribuem para o desenvolvimento de resistência a insulina. Fatores humorais adipocíticos: leptina e adiponectina – A hipóxia intermitente é um fator estimulante da secreção de leptina. Apesar de hiper-leptinemia, os pacientes com SAHOS apresentam resistência periférica a leptina, correlacionada com o grau de obesidade visceral e com a resistência a insulina. A leptina também é um estimulante respiratório, e a resistência a esse hormônio contribui com a instabilidade ventilatória central e neuromuscular da Via Aérea Superior (VAS) durante o sono.

A adiponectina é um fator humoral secretado pelos adipócitos com efeitos antiinflamatórios e regulador do metabolismo glicêmico, melhorando o rendimento da insulina. Obesidade, hipóxia intermitente e fragmentação do sono inibem a secreção de adiponectina.

SAHOS e doenças cardiovasculares

Os pacientes com SAHOS apresentam três mecanismos básicos que podem contribuir para complicações cardiovasculares: asfixia recorrente; micro-despertares ao final dos eventos obstrutivos respiratórios; geração de pressão intratorácica negativa. Esses fenômenos desencadeiam reações tanto agudas como crônicas.
As alterações vasculares e de rendimento cardíaco em pacientes com SAHOS são semelhantes às encontradas em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, o que faz da síndrome um fator de risco para pacientes cardiovasculares.

SAHOS e endocrinopatias

Os pacientes com SAHOS apresentam três mecanismos básicos que podem contribuir para complicações cardiovasculares: asfixia recorrente; micro-despertares ao final dos eventos obstrutivos respiratórios; geração de pressão intratorácica negativa. Esses fenômenos desencadeiam reações tanto agudas como crônicas. As alterações vasculares e de rendimento cardíaco em pacientes com SAHOS são semelhantes às encontradas em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, o que faz da síndrome um fator de risco para pacientes cardiovasculares.

Fisiopatologia da SAHOS

Pacientes com SAHOS apresentam a faringe de tamanho reduzido e forma alterada, passando de forma elíptica laterolateral para circular, o que a tornaria mais suscetível ao colapso. Além disso, ocorre uma diminuição da eficiência motora dos músculos dilatadores da faringe associada ao aumento do volume sanguíneo nessa região, colaborando para a ocorrência e perpetuação do colapso da Via Aérea Superior (VAS).

SAHOS e acidentes graves

Números oficiais sugerem que sonolência ou fadiga sejam a causa de cem mil acidentes de trânsito anualmente nos EUA, resultando em 76 mil casos de lesão corporal e em mil e quinhentas mortes. Isso representa entre 1% e 3% do total de acidentes relatados e 4% das lesões fatais naquele país.

Outros tratamentos


• Insônia (sintoma freqüente, chegando a atingir cerca de metade de certas populações);
• Narcolepsia;
• Sonolência diurna excessiva (observado, principalmente, em pacientes com distúrbios respiratórios relacionados ao sono);
• Ronco;
• Parassonias: Sonambulismo, Pesadelos, Terror do sono, Bruxismo;
• Epilepsia do sono;
• Distúrbios de fases do sono;
• Distúrbios dos movimentos rítmicos;
• Distúrbios comportamentais (distúrbios depressivos, esquizofrenia, alcoolismo, dependência de drogas).